Climatização Hospitalar

Um sistema de climatização em ambiente hospitalar deve ser capaz de garantir a melhora na qualidade do ar, além de combater doenças de transmissão aérea, evitando o risco de infecções no local.

Climatizar um ambiente hospitalar não apenas traz conforto aos usuários mas também reduz o consumo de energia e reduz os riscos à saúde dos pacientes.

No Brasil está aumentando a quantidade de hospitais e clínicas que adotam o que prescreve a norma ABNT NBR-7256, que há três anos passou por uma revisão rigorosa. Ela indica parâmetros de projeto para cada ambiente hospitalar, divididos em críticos, semicríticos e não críticos, bem com formas de avaliar o controle de temperatura, umidade relativa e contaminação.

Para atender ao prescrito pela NBR 7256 são necessárias medições e ações de dispositivos que controlem a mínima variação das condições ambientais. Sensores precisos de medição de vazão de ar e inversores de frequência tornam-se essenciais em sistemas com alto grau de filtragem, onde a perda de pressão é significativa ao longo dos filtros e dutos. No aquecimento são importantes os variadores de potência. No resfriamento por água gelada é essencial o uso de válvulas de controle e balanceamento do sistema.

A manutenção tem de ser rigorosa nos hospitais e clínicas. A limpeza do ambiente para evitar o surgimento de bactérias e a troca regular de filtros do sistema de condicionamento de ar, conforme data estipulada pelo fabricante, são fatores cruciais para a boa conservação dos aparelhos e das condições ambientais.

A preocupação com os cuidados a serem tomados durante a elaboração, execução e manutenção de um sistema de condicionamento de ar tem sido impulsionada pela necessidade de redução de gasto com a energia elétrica e uma maior fiscalização por parte da ANVISA.

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